terça-feira, 12 de maio de 2020

O case da Amazon: relação avançada com a inteligência artificial

#luch.heldt

O case da Amazon: relação avançada com a inteligência artificial



A realidade robótica sempre esteve em alta e você já sabe sobre isso. Existem inúmeras séries, filmes, livros que retratam histórias de máquinas assumindo atividades cotidianas – realizadas anteriormente por humanos. A introdução de robôs na rotina da humanidade é um tema que habita o imaginário faz tempo. No entanto, nunca estivemos tão perto de traçar uma relação avançada com a inteligência artificial.
Pelo menos, essa é a análise de especialistas que confirmam: os robôs vieram para ficar e muitos estão assumindo cargos gerenciais dentro das empresas. Isso mesmo que você acabou de ler: já existem androides, por exemplo, que controlam o trabalho de funcionários de hotéis. Dentre suas funções estão mostrar o que deveria ser limpo. Ainda existem outros que monitoram atividades de equipe de tecnologia da informação, analisando se os softwares desenvolvidos são funcionais e produzidos com eficiência.
Os robôs já estão nos call centers e acompanham as ligações, apontando quais as melhores maneiras de interagir com os clientes. Dentro da Amazon, a gigante das entregas, a maior parte do gerenciamento já é feito por softwares inteligentes.
Nesse caso, os robôs substituem a supervisão humana e pressionam para atingir as metas estipuladas. Parece filme de ficção? É a mais pura realidade e vamos contar sobre isso à seguir.

O case da Amazon

Caso um colaborador não esteja desempenhado suas funções com eficácia, a demissão pode vir automaticamente por meio de uma inteligência artificial que monitoram suas atividades. Por enquanto, a decisão final na Amazon ainda cabe a um humano. Porém, vale o questionamento: até quando?
Além dessas atividades gerenciais, os robôs substituíram as pessoas que trabalhava no estoque em 2014. No entanto, curiosamente, o número de funcionários de carne e osso aumentou.
Isso porque como a eficiência robótica era muito grande, foi preciso alocar seres humanos de carne e osso em funções que garantissem que as máquinas não ficassem paradas. Contudo, consequentemente, essas pessoas também ficavam “paradas”, em postos específicos dentro da cadeia produtiva.
Resultado: isso gerou uma onda de protestos no ano passado, aonde, dentre outros pontos, discutiu-se a aceleração da produção.

Reorganização trabalhista

Os colaboradores protestaram contra o estresse e a exaustão que estão atingindo picos altíssimos dentro da Amazon. Existem relatos de pessoas que sofreram danos na saúde por conta do ritmo intenso proposto pelo automatização das performances. Isso acende a discussão em torno de como a revolução industrial digital está mudando os hábitos dentro das empresas.
Em lojas físicas, por exemplo, existem cada vez mais funcionários voltados para atender encomendas online do que à espera de compradores entrando nos estabelecimentos. O futuro prevê uma reorganização trabalhista focada na produção e na otimização do tempo em vez do bem-estar de quem mantém toda essa engrenagem funcionando corretamente.

“Fadiga de empatia”

Fora todo esse debate, surgiu o termo acima para descrever como as inteligências artificiais tratam os funcionários e os clientes. Como os seres humanos são sociais, muitas vezes, a falta de empatia das máquinas leva ao esgotamento mental. Por isso muitas desenvolvedoras estão projetando IAs capazes de detectar o momento em que os robôs precisam ser solidários e humanos.
Sim, toda essa quarta revolução industrial gera insegurança e sobrecarga dos trabalhadores, como toda mudança disrruptiva. Claro que a história mostra que essa fase de transição também deve acabar em algum momento. Vamos aguardar.

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