sexta-feira, 15 de setembro de 2017

Daniel Den do Facebook



Como A Falta De Inovação Causou $28 Bilhões de Prejuízo (E Como Evitar Isso No Seu Negócio)…
Steven Sasson começou a trabalhar na Kodak em 1973. O grande projeto dele foi para descobrir se um C.C.D. (Charged Coupled Device ou Dispositivo de Carga Acoplada), tivesse uma aplicação prática para o mundo de fotografia.
Não foi fácil, mas depois de alguns meses o Steven começou a enxergar algumas possibilidades, e em dezembro de 1975 ele fez uma fotografia histórica: Conseguiu tirar uma foto que entrou em um grande cartão de memória e depois foi gravada numa pequena fita cassete. (Sim, é possível gravar mais do que música nas pequenas fita cassetes!)
Depois de muito suor, sangue e lágrimas, o Steven tinha inventado o quê?: A primeira câmera digital (a máquina que você está vendo aqui no post).
Nada bonito, não é? Mas ela funcionou, e com mais trabalho o Steven sabia que iria melhorar ainda mais. Então ele mostrou esta nova invenção bilionária para a gestão da empresa. Mas em vez de ver oportunidade, eles viram uma ameaça.
Como a empresa iria continuar a vender filmes de câmera se as pessoas começassem a tirar fotos digitais?
Por causa desta grande preocupação, a Kodak cometeu seu maior erro: Pararam de focar nas grandes inovações. E aos poucos a empresa começou a diminuir no mercado de fotografia.
Em 1996 a Kodak tinha um “valuation” de $31 bilhões de dólares. Por causa do atraso deles no mercado de câmeras digitais, a empresa quase quebrou completamente em 2012. E hoje a empresa somente tem um “valuation” de $3 bilhões.
Nesta história, a Kodak cometeu 3 grandes erros. Aqui estão as 3 coisas que você precisa fazer hoje para evitar estes mesmos erros na sua empresa:
1 - Não pense que vendas hoje significa vendas amanhã! Mercados sempre mudam. Você sempre tem que olhar para o futuro. Seu sucesso do passado é importante, mas somente vai continuar se conseguir mudar com o tempo.
2 - Não faça decisões baseadas somente no dinheiro! Em vez disso faça suas decisões baseadas nos desejos e necessidades do cliente.
3 - Não destrua suas vantagens competitivas no mercado! Precisa continuamente focar na inovação e diferenciação. Precisa trabalhar seu Fator X.

quarta-feira, 13 de setembro de 2017

O Fortalecimento Institucional do Município na Busca do Equilíbrio Fiscal Auto-Sustentável

A principal fonte de financiamento do gasto público, no Brasil, é o Sistema Tributário Nacional e encontra-se vigente sobre uma base de normas gerais codificadas desde 1966 e de acordo com a mais recente discriminação de fontes de arrecadação tributária, estabelecidas na Constituição de 1988.
A relação Tributos x Gasto Público assim se configura:
Federal (União)
Tributos (Art. 153, CF88)
  • Renda e proventos de qualquer natureza (incluindo IR);
  • Produtos Industrializados (IPI);
  • Comércio Exterior (importação e exportação),
  • Movimentação Financeira (crédito, câmbio e operações com títulos e valores mobiliários);
  • Propriedade Rural (ITR) e
  • Contribuições sociais sobre a receita das empresas (CSSL)
Gasto Público
  • Educação;
  • Saúde;
  • Segurança;
  • Social;
  • Defesa Nacional;
  • Infraestrutura Viária.
EstadualTributos (Art. 155, CF88)
  • Consumo (valor agregado);
  • Circulação de mercadorias e serviços de transporte e comunicações (ICMS);
  • Propriedade de Veículos Automotores (IPVA);
  • Transmissão de Bens por Heranças e
  • Doações.
Gasto Público
  • Educação Fundamental e Média;
  • Saúde;
  • Segurança Pública;
  • Transportes Públicos.

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MunicipalTributos (Art.156, CF88)
  • Propriedade Urbana (IPTU);
  • Transferência de Bens e Direitos (ITBI);
  • Serviços (ISS) e
  • Taxas Municipais.
Gasto Público
  • Educação Fundamental;
  • Saúde Básica;
  • Urbanismo;
  • Saneamento;
  • Transporte Público.
Nota-se que a União é o ente que mais arrecada, porém grande parte da arrecadação de impostos no âmbito federal é transferida às demais esferas de Governo (Estados e Municípios) por meio dos Fundos de Participação dos Estados e Municípios. Da mesma forma, parte importante da arrecadação tributária no âmbito dos Estados membros é distribuída aos Municípios, aplicando-se critérios estabelecidos em legislação específica.
Nesse cenário se torna fundamental a busca de um equilíbrio fiscal auto-sustentável, apoiado por uma política pública eficiente e transparente na gestão da receita e do gasto público municipal.
Assim alguns objetivos fundamentais precisam ser alcançados para garantir o bom gasto público, e são eles:

Quanto à eficiência na gestão pública municipal:
  1. elevação dos níveis de financiamento do gasto público municipal com receita própria;
  2. eficiência da administração pública municipal; e
  3. disponibilização dos serviços municipais com qualidade para a população;
Quanto à transparência na gestão pública municipal:
  1. divulgação periódica à sociedade da execução do orçamento e das contas públicas, assim como dos feitos da gestão pública municipal;
  2. participação efetiva da população na planificação e definição do orçamento e no plano de inversão municipal; e
  3. avaliação e revisão das ações do poder público municipal, que levem em consideração a opinião da população.
Na busca por esses objetivos é necessário que se trabalhe o fortalecimento institucional:
  • Introduzindo modelo de gestão com foco nos clientes (sociedade) e voltado para resultados, definindo de forma clara as funções e as responsabilidades da administração pública municipal, incluindo a estratégia e os procedimentos de concessão, privatização e terceirização dos serviços públicos municipais;
  • Instituindo uma política abrangente e transparente de recursos humanos, dimensionando um quadro de pessoal consistente com as reais necessidades da administração pública municipal;
  • Implantando métodos e instrumentos de planejamento e de elaboração do orçamento municipal, dentro de um contexto de transparência e de participação da população;
  • Integrando a administração financeira e implantar controles automatizados para programação de execução orçamentária e financeira e para a consolidação da auditoria e do controle interno dos Municípios;
  • Aperfeiçoando o controle do cumprimento das obrigações tributárias, por parte do contribuinte, mediante a implantação de novas técnicas e metodologias de arrecadação, de fiscalização e de cobrança administrativa e judicial da dívida tributária;
Somente com essas práticas, na busca desses objetivos, é possível alcançar uma gestão fiscal responsável, a promoção da transparência e do controle social, e finalmente a melhoria do atendimento ao cidadão.
Fonte: UNIDADE DE COORDENAÇÃO DE PROGRAMAS SECRETARIA EXECUTIVA DO MINISTÉRIO DA FAZENDA - PROGRAMA NACIONAL DE APOIO À GESTÃO ADMINISTRATIVA E FISCAL DOS MUNICÍPIOS BRASILEIROS.

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