quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

Brasil & Franca

Queremos construir um ambiente seguro e amigável para o investimento privado, afirma Dilma

 

 Presidenta Dilma Rousseff e o presidente da República Francesa, Sr.François Hollande, durante entrevista coletiva no Palácio Eliseu. ( Paris - FR, 11/12/2012 )

Em encontro com empresários franceses nesta quarta-feira (12), no “Seminário Empresarial: Desafios e Oportunidades de uma Parceria Estratégica”, organizado pelo Movimento de Empresas da França (Medef), a presidenta Dilma Rousseff afirmou que o governo federal pretende construir um ambiente seguro e amigável para o investimento privado. Segundo ela, essa parceria é fundamental para resolver os gargalos de logística do país.
“Com o objetivo de elevar o desenvolvimento, vamos aumentar taxa de investimento, centrando em dois grandes movimentos, o investimento em infraestrutura e na industria manufatureira. O Brasil não vai ser somente um exportador de commodities, seremos sempre uma potência alimentar e mineral, mas queremos também ser uma potência na área de manufatura. E esse é um cenário que permite um novo patamar de cooperação entre o Brasil e as indústrias francesas como nunca antes ocorrido. Nunca tivemos uma conjuntura tão favorável a essa cooperação”, afirmou Dilma.
A presidenta enfatizou a importância das parcerias público-privadas para os investimentos em logística. Sobre o setor aeroviário, ela afirmou que deverão ser implementados por volta de 800 aeroportos regionais, e que outros de porte grande serão licitados. Para Dilma, um país continental como o Brasil não pode se dar ao luxo de fazer o transporte de cargas apenas por rodovias, o que deve tornar o país em um dos que mais aporta recursos em ferrovias. Dilma também tratou do tema em discurso durante a abertura da 81ª Assembleia Geral da União Internacional de Ferrovias (UIC). Assista ao discurso.
“Tínhamos de retomar esse sistema rodoviário, que foi descuidado nas últimas décadas. Nós lançamos um plano de ferrovias para construir 5 mil km, basicamente no eixo longitudinal. (…) Agora, recentemente, nós consideramos  que é fundamental dar um passo à frente. Primeiro, constituímos uma empresa de planejamento que visa pensar a integração dos modais e do sistema portuário, a Empresa de Planejamento Logístico (EPL), que vai nos ajudar a construir nosso próximo desafio, que são 10 mil km de rede ferroviária”, explicou Dilma.

No evento, a presidenta afirmou que a expectativa é de sejam investidos R$ 91 bilhões no curto prazo, em um modelo amigável ao investimento privado, por garantir os riscos em relação a demanda. O segundo passo, segundo Dilma, será o investimento em transporte ferroviário de passageiros, com o lançamento do primeiro edital para o trem de alta velocidade, que ligará São Paulo ao Rio de Janeiro. Ela ainda apontou o trem e o metrô como as soluções ideais para o transporte urbano em cidades grandes, como Porto Alegre, Curitiba, Fortaleza e Salvador.
Postado por:http://blog.planalto.gov.br/

domingo, 9 de dezembro de 2012

A volta do Made in USA

autor
Levi Girardi
Designer formado pela FAAP e sócio do estúdio paulista Questto|Nó, Levi Girardi dirige uma equipe de designers e projetistas que há 19 anos desenvolve projetos para empresas de diferentes áreas e portes. Focada na inovação e constante busca pelas melhores soluções de produtos ou serviços, a Questto|Nó acredita no equilíbrio entre viabilidade técnica, econômica e comercial dos projetos, sempre centrados no atendimento às necessidades do ser humano. Atendendo clientes como Agrale, LG Electronics, Natura, Ambev, Whirpool entre outras, a Questto|Nó conquistou ao longo do tempo os mais importantes prêmios de design do mundo como por 12 vezes o iF Design Awards, 5 IDEA Awards/USA, o Design Preis (Alemanha), além de premiações no Brasil como IDEA Brasil e Museu da Casa Brasileira. Levi Girardi também é professor de desi

A volta do Made in USA

Postado em 07/12/2012       

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Me lembro a primeira vez que vi o termo “Made in China”. Na verdade nem era bem isso, mas sim Made in Taiwan, que meu pai rapidamente me explicou que se tratava de mais ou menos a mesma coisa (diga isso hoje a um chinês e você verá o que acontece). Mas os tênis de solado verde da Forward eram uma opção mais acessível para os pré-adolescentes do começo dos anos 80 frente aos super-bacanas, caros e Made in USA Converse All Star. Começava ali meu entendimento sobre o que era o mundo que em alguns anos passaria a ser conhecido por globalizado, e que depois serviu como um dos alicerces da minha formação como designer: a realidade da China com o viabilizador produtivo de qualquer coisa, a qualquer preço.
Há anos estamos acostumados a ver o Made in China em qualquer coisa que consumimos, de camisetas a TVs, de tranqueiras da 25 de Março a  iPhones. Isso sem falar das coisas que só conhece quem é mais técnico, ou quem é designer, como os ferramentais de injeção de plástico, os protótipos a preços inacreditáveis, os materiais de ponta mais baratos que os feitos na Alemanha.
Mas algo está mudando, como tudo neste ramo altamente volátil que é o da produção das coisas. Na minha última viagem à China eu já tinha percebido nas indústrias e nas ruas uma mudança clara de que a mão de obra excessivamente barata já não era o grande diferencial da China. Aliás, o que eu percebi nas outras vezes que por lá estive foi que a organização extrema e a minúcia oriental era mais impactante nos baixos custos do que a tão falada mão de obra quase escrava. Em tempo, não vi escravos por lá nenhuma das vezes.
Mas uma nova classe trabalhadora já estava optando por trocar as indústrias pelo ramo de serviços nas inúmeras metrópoles chinesas. Um trabalho mais leve, em ambientes mais adequados do que as obscuras fábricas e com um horário mais humano. Prova disso é que vários fornecedores que visitei estavam mudando suas empresas cada vez mais para o interior do país - com apoio do governo central - ficando mais perto da inesgotável massa de trabalhadores que buscava uma colocação.
E já não vemos com grande facilidade produtos Made in China, mas estamos nos acostumando a ver lugares como Bangladesh, India, Paquistão, Vietnã bordados nas etiquetas das camisas e tênis de marcas ocidentais. Mostra que sempre há uma mão de obra ainda mais barata em algum lugar do mundo. Vide as famosas camisas Polo Lacoste que há anos ostentam o Made in Peru na sua etiqueta do jacaré.
Mas algo mais significativo aconteceu muito recentemente, e isso tem muita coisa a ver com a atividade de design. Os novos iMacs da Apple, símbolos de excelência técnica lançados há poucas semanas, voltam a ostentar o Made in U.S.A. no seu maravilhoso e delgado corpo de alumínio. Não é o já conhecido Designed in California que nos habituamos a ver nos produtos Apple, mas sim de fato manufaturados nos EUA. O mesmo acontece com o Google Nexus Q, que mesmo carregando um preço de lista mais alto que a concorrência, trás estampado U.S.A. na sua descrição de origem.
Seria o mundo deixando a China de lado? Uma nova ordem mundial? Claro que não. A China continua crescendo mais do que qualquer país do globo, cada vez agregando mais valor a seus produtos, inclusive investindo maciçamente agora em marcas e design. É só dar uma olhada nas avenidas com lojas de automóveis para perceber como JACs, Cherys, Chanas entre outras estão ficando mais normais para a nossa percepção.
Vindo para mais perto para o nosso dia a dia de designers, estamos agora finalizando um projeto de um produto que será fabricado no Brasil para uma marca alemã, que é líder global na sua área. Ela não considerou a fabricação na China, apesar de possuir fábricas por lá. E o motivo é simples: já não fecha a conta fabricar lá para enviar para cá. Aliás, um mesmo produto é fabricado na China, na Alemanha e no Brasil. O que muda é o grau de automatização das linhas: mais robotizado na Alemanha, meio termo por aqui e praticamente manual na China. Mas o projeto bem concebido se adapta a qualquer uma das situações, gerando a melhor relação de custo em cada um dos casos, entregando um produto adequado ao usuário final, que na prática não precisa saber onde é que tudo foi montado.
O próprio case universal de produto de consumo, o onipresente iPhone, que trás na sua parte traseira o já citado Designed in California, Assembled in China, servindo de mostruário global de excelência asiática de produção, na verdade tem muito pouco feito de fato na China. Na verdade, é exatamente o que o produto diz: montado na China. Os chamadoskey components, isto é, aquilo que faz o produto único, tem fornecedores nos Estados Unidos, na Alemanha, na Inglaterra, no Japão, na Coréia entre outros. Apenas de 3,8% de valor é agregado na China, sendo que a parte mais polpuda do que é efetivamente valorado vai para países de economias muito maduras, ganhando muito em royalties e fabricação de componentes chave. O Japão por exemplo tem 34% e a Alemanha 17% no custo de componentes e montagem do famoso smartfone.
O resumo de tudo isto, e que impacta diretamente à comunidade do design no Brasil, é que precisamos mais do que nunca estarmos conectados ao globo.

 Apesar de o Brasil ser uma economia forte, nosso povo é pouco globalizado, fruto de um mercado interno e decommodities que ainda nos sustentam. Como designers, temos a responsabilidade de cada vez mais gerar conhecimento intelectual e através dele acionar uma cadeia global de produção, buscando oferecer produtos de alto valor agregado, idealmente com marcas brasileiras.

Projetos que considerem a integração efetiva da nossa capacidade criativa, com os anseios do nosso mercado consumidor tão peculiar, mas considerando o mundo todo como fornecedor em potencial. Isto é, Designed in Brazil and Assembled onde for melhor.

 Postado por:
http://www.designbrasil.org.br/artigo/volta-do-made-usa 
 

sábado, 8 de dezembro de 2012

PCH Carlos Gonzatto & Sitio Três Aguas (verão)


Balneario Sótio Três Aguas  em Campo Novo RS.

Balneario Sítio Três Aguas & Lago da PCH Carlos Gonzatto em Campo Nova RS.

domingo, 2 de dezembro de 2012

Novas tecnologias para construção de máquinas

Equipamentos modernas de corte,dobra e solda estão contribuindo para a construção de méquinas, em algus casos substitui péças fundidas grandes e caras que precisão passar processo de usinagem que aumentam ainda muis o seu custo.

Empresas apresentam novas tecnologias de corte e solda com uso de gases 


Fonte: CIMM, com informações de Air Liquide - 03/08/2010 Publicidade A demanda por máquinas e equipamentos para construção pesada passa por forte expansão, movimento que deve se acelerar com a execução de obras aguardadas para as Olimpíadas, Copa do Mundo, além da construção de grandes usinas hidrelétricas. Por essa necessidade de novas tecnologias que possam suprir as necessidades da indústria de bens de capital do país, muitas empresas estão desenvolvendo novos produtos, em diversos segmentos. A Air Liquide, empresa francesa especializada na área de gases industriais, é um exemplo dessa busca. Durante o seminário sobre fabricação pesada, realizado pela Lincoln Electric, empresa do segmento de soldagem, apresentou suas tecnologias voltadas à aplicação de gases nas indústrias de bens de capital. “Em solda semi-automática, o emprego do uso de gás tem crescido significativamente, principalmente em países em desenvolvimento. A tendência é continuar”, afirma José Antonio Cunha, gerente da área de Automotiva e Fabricação da Air Liquide Brasil. No seminário, as duas empresas apresentaram suas tecnologias de soldagem para o segmento de veículos extra-pesados, como guindastes, escavadeiras e gruas para construção e mineração. O destaque ficou para os processos de soldagem em que os gases são mais utilizados, como o GMAW (Gás Metal Arc Welding) e o Arame Tubular. “Apresentamos uma técnica de soldagem em arame sólido que é o que há de mais moderno no setor”, diz Francisco Ruão, gerente nacional de vendas da Lincoln Electric. Ruão explica que entre 45% e 50% do faturamento mundial da empresa vem de produtos lançados nos últimos cinco anos, exigindo um ritmo de inovação constante. De acordo com José Antônio Cunha, da Air Liquide, os gases representam 2% do custo total no processo de soldagem na indústria. “O gasto é pequeno e os benefícios são muitos, como o aumento da produtividade, melhores condições ambientais para o soldador e a queda significativa na perda de metal via respingos”, diz. Segundo Cunha, existem dois tipos de misturas de argônio/CO2 que abrangem mais de 70% das aplicações de soldagem dos aços carbono. São as misturas com 18% de CO2 com 82% de Ar e, o outro, 92% de Ar com 8% de CO2. “A primeira é usada em aplicações onde se necessita alta eficiência da junta em espessuras maiores, enquanto que a segunda é mais indicada para aplicações mais delicadas”. As soluções da Air Liquide para o processo GMAW apresentadas no evento foram o Arcal 21 e Atal, misturas de CO2 e Ar. O Arcal 21 foi considerado uma boa opção para soldas em spray e pulsada, tanto com arame sólido quanto Metal Cored, enquanto o Atal se destina a soldas mais pesadas e aplicadas com arame tubular. Entre em contato com as empresas desta notícia: Air Liquide
   Veja um robo de solda.
                                                               Postado por:www.lincolnelectric.com/en-us/equipment/robotic-automation
Postado por: http://www.cimm.com.br/ http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=NZFhTveL2E8