domingo, 28 de agosto de 2016

Ao Excelentíssimo Secretário Geral das Nações Unidas

Prezado Secretário, 
Esta carta se refere à ocorrência de supostas violações de Direitos Humanos perpetradas pelo juiz federal Sergio Moro, assunto levantado pelo ex-presidente Sr. Luiz Inácio Lula da Silva através de uma “carta-denúncia” que encaminhou à ONU. A bem da verdade e na defesa da honra do nosso País, nós, cidadãos brasileiros, apresentamos a nossa reprovação a essa infeliz e imoral iniciativa do Sr. Lula, em razão dos fatos adiante elencados:
  1. O Sr. Lula foi presidente do Brasil por dois mandatos consecutivos, de 2003 até 2010, período em que afloraram grandes escândalos de corrupção no país como o “mensalão”.
  2. A gestão de Lula privilegiou um projeto de poder que tinha como pressuposto o controle político do Estado brasileiro. Para atingir esse objetivo, ele aparelhou a máquina pública com milhares de membros da sua base aliada, incluindo indicações de Ministros para a Suprema Corte (STF) e o Tribunal Superior Eleitoral (TSE). A sua sucessora, Sra. Dilma Rousseff -que deve perder o mandato por impeachment nos próximos dias- deu continuidade à política de aparelhamento, garantindo dessa forma uma série de vantagens para o seu partido (PT). Este projeto de poder liga-se à linha defendida pelo Foro de São Paulo, uma entidade supranacional cujo maior objetivo é implementar o socialismo nos países da América Latina. O PT, criado por Lula, é um dos fundadores deste Foro.
  3. Este projeto antidemocrático de poder começou a ser desmontado pela ação firme da Justiça do Paraná, tendo à frente o Juiz Sergio Moro, com o apoio do Ministério Público Federal (MPF) e da Polícia Federal. A competência e determinação deste magistrado trouxe a lume centenas de casos de corrupção, envolvendo algumas das maiores empresas do país, bem como centenas de políticos, servidores públicos, empresários e agentes privados na chamada Operação Lava-Jato.
  4. Muitas das iniciativas populistas do ex-presidente Lula visavam não só aliciar um enorme contingente eleitoral, notadamente das classes menos favorecidas, como também gerar “comissões” para o PT. O crédito consignado foi uma dessas iniciativas. A manipulação do mercado de consumo de forma não-sustentável foi outra ação danosa. Em suma, a má gestão econômica e a corrupção endêmica fez o país mergulhar em uma recessão sem precedentes em sua História, com mais de 12 milhões de desempregados, centenas de milhares de empreendimentos falidos, fuga de capitais e investimentos, além do extraordinário crescimento da dívida interna pública, passando dos 70% do PIB.
  5. Em busca da reeleição a qualquer preço -e já em meio à crise instalada, que ela negava veementemente-, Dilma teve a sua campanha financiada em grande parte com dinheiro de propinas e achaques. Além disso, ela foi eleita com pequena margem de votos (3%), através de um suspeitíssimo sistema de urnas eletrônicas não auditáveis, operado pela Smartmatic International, empresa que já foi processada por fraudes eleitorais em diversos países, incluindo os Estados Unidos e as Filipinas.
  6. O conjunto dos fatos revela que as ações do PT caracterizam-no como uma organização criminosa em busca do controle político da máquina pública, dilapidando-a, subvertendo as suas instituições e agindo com vistas a implantar o seu projeto de Estado totalitário, como ocorreu com a Venezuela sob os bolivarianistas Hugo Chávez e Nicolas Maduro.
  7. Em relação ao Sr. Lula, há inúmeras acusações sob investigação, com respeito ao seu envolvimento direto em muitas das operações entre empresas e o Estado Brasileiro, incluindo a sua recente inclusão como réu por obstrução da Justiça. É por esta razão que o ex-presidente, sentindo-se cada vez mais acuado, utiliza-se de artimanhas como a denúncia encaminhada a V. Exa. na qual ele enxovalha as instituições brasileiras, apesar de todas elas seguirem estritamente os ditames da Lei.
  8. Há muito mais a relatar, Sr. Secretário, mas iremos respeitar o seu tempo. Podemos assegurar-lhe que a Justiça brasileira age com correção e, muito provavelmente, sentenciará Lula e todos os que o acompanham neste projeto criminoso a cumprir penas na prisão.

Esta carta, Sr. Secretário Geral, é aberta e assinada por brasileiros que condenam as ações, estão indignados e envergonhados com a atitude do Sr. Lula e do seu Partido. Ao mesmo tempo, esclarecemos que são falsos os argumentos de que o processo de impeachment da sra. Dilma configure um “golpe parlamentar”, bem como inexiste “perseguição política” e todos os acusados têm garantido o seu direito de defesa, sob estrita observância da legislação vigente.
Os movimentos e grupos signatários desta carta foram protagonistas na organização das manifestações que levaram mais de seis milhões de pessoas às ruas, pedindo o impeachment da Sra. Dilma.
Nestes termos, a atitude do Sr. Lula merece o nosso veemente repúdio, eis que o Brasil tem instituições sólidas e a esmagadora maioria do seu povo defende a democracia, repudia a corrupção, os abusos de autoridade ou qualquer forma de totalitarismo.
Por todos estes motivos, nós, brasileiros, não aceitaremos qualquer interferência externa em nossos procedimentos judiciais, conduzidos em estrita observância da Lei.
Brasil, 26 de agosto de 2016.

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Somos LivresUnião Pelo BrasilVPR – Vem Pra Rua
Xô Corrupção!
O Blog luch.Brasil compartilha a publicação de:http://www.movimentofederalista.org.br/carta-onu/

quinta-feira, 25 de agosto de 2016

Obrigado aos visitante deste blog neste momento. 

de Brasil, Estados Unidos e Alemanha!

NÃO DEIXE QUE UM PROFESSOR COMUNISTA ADOTE SEU FILHO

A LUTA CONTRA O COMUNISMO NO BRASIL EM 1964.

NOTA: Jamais leiam o site WIKIPEDIA em relação ao 1964, todos os artigos sobre 1964 da WIKIPEDIA estão controlados pelos infames comunistas.
“””””””A história secreta da legítima revolução do povo brasileiro. A história inspiradora de como um povo se rebelou e impediu os comunistas de tomarem conta de seu país.
Raramente uma grande nação esteve mais perto do desastre e se recuperou do que o Brasil em seu triunfo sobre a subversão vermelha. Os elementos da campanha comunista para a dominação – propaganda, infiltração, terror – estavam em plena ação.
A rendição total parecia iminente…. e então o povo disse: NÃO.
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O palco estava completamente armado e determinado o cronograma para a primeira fase da tomada de posse pelos comunistas. Nos calendários dos chefes vermelhos no Brasil – assim como nos de Moscou, Havana e Pequim – as etapas para a conquista do poder estavam marcadas com um circulo vermelho: primeiro, o caos; depois, guerra civil; por fim domínio comunista total.
Havia anos que os vermelhos olhavam com água na boca o grande país, maior que a parte continental dos EUA e que então continha 80 milhões de habitantes, aproximadamente metade da população da América do Sul. Além de imensamente rico em recursos ainda não aproveitados, o Brasil se limita com 10 países – toda a América do Sul, exceto Chile e Equador – seu domínio direto ou indireto pelos comunistas ofereceria excelentes oportunidades para subverter um vizinho após o outro. A captura deste fabuloso potencial mudaria desastrosamente o equilíbrio de forças contra o Ocidente. Comparada com isso, a comunização de Cuba era insignificante.
Por fim estava tudo preparado. A inflação piorava dia a dia; a corrupção campeava; havia inquietação por toda a parte – condições perfeitas para os objetivos comunistas. O governo do presidente João Goulart estava crivado de radicais; o Congresso, cheio de instrumentos dos comunistas. Habilmente, anos a fio, os extremistas de esquerda tinham semeado a idéia de que a revolução era inevitável no Brasil. Dezenas de volumes eruditos foram escritos acerca da espiral descendente do Brasil para o caos econômico e social; a maioria concordava em que a explosão que viria seria sangrenta, comandada pela esquerda e com um elenco acentuadamente castrista. Os brasileiros em geral olhavam o futuro com a fascinação paralisada de quem assiste impotente à aproximação de um ciclone. Uma expressão brasileira corrente era: “A questão não é mais de saber se a revolução virá, mas de quando virá.”
O país estava realmente maduro para a colheita. Os vermelhos tinham introduzido toneladas de munições por contrabando, havia guerrilheiros bem adestrados, os escalões inferiores das Forças Armadas estavam infiltrados, planos pormenorizados estavam prontos para a apropriação do poder, feitas as “listas de liquidação” dos anticomunistas mais destacados. Luiz Carlos Prestes, chefe do Partido Comunista Brasileiro, tecnicamente ilegal, mas agressivamente ativo, vangloriava-se publicamente: “Já temos o Poder, basta-nos apenas tomar o Governo!”
Amadores contra Profissionais
E então, de repente – e arrasadoramente para os planos vermelhos – algo aconteceu. No último instante, uma contra-revolução antecipou-se à iniciativa deles. A sofrida classe média brasileira, sublevando-se em força bem organizada e poder completamente inesperado, fez sua própria revolução – e salvou o Brasil.
Sem precedentes nos anais dos levantes políticos sul-americanos, a revolução foi levada a efeito não por extremistas, mas por grupos normalmente moderados e respeitadores da lei. Conquanto sua fase culminante fosse levada a cabo por uma ação militar, a liderança atrás dos bastidores foi fornecida e continua a ser compartilhada por civis. Sua ação foi rápida (cerca de 48 horas do início ao término), sem derramamento de sangue e popular além de todas as expectativas.
Uma vitória colossal para o próprio Brasil, ela foi ainda maior para todo o mundo livre. Pois, como comentou um categorizado funcionário do Governo em Brasília: “Ela marca a mudança da maré, quando todas as vitórias pareciam vermelhas, e destrói completamente a afirmação comunista de que a “história está de nosso lado”.
Como foi, exatamente, que os brasileiros conseguiram esta vitória magnífica? A história secreta desta legítima revolução do povo – planejada e executada por amadores mobilizados para a luta contra calejados revolucionários vermelhos – é um modelo para toda nação analogamente ameaçada, uma prova animadora de que o comunismo pode ser detido de vez, quando enfrentado com energia por um povo suficientemente provocado e decidido.

A Hora é Agora

Alarmados com a perigosa deriva para o caos, alguns homens de negócio e profissionais liberais reuniram-se no Rio em fins de 1961, dizendo: “Nós, homens de negócio, não mais podemos deixar a direção do País apenas aos políticos.” Convocando outras reuniões no Rio e em São Paulo, declararam: “A hora de afastar o desastre é agora, não quando os vermelhos já tiverem o controle completo de nosso Governo!”
Dessas reuniões nasceu o Instituto de Pesquisas Econômicas e Sociais (IPES), destinado a descobrir exatamente o que ocorria por trás do cenário político e o que se poderia fazer a respeito. Outras associações já existentes, como o CONCLAP (Conselho Superior das Classes Produtoras), formado pelos chefes de organizações industriais, tanto grandes como pequenas; o GAP (Grupo de Ação Política); o Centro Industrial e a Associação Comercial, também se empenharam em atividades de resistência democrática.
Essas organizações ramificaram-se rapidamente através do País. Embora agindo independentemente, esses grupos conjugavam suas descobertas, coordenavam planos de ação. Produziam cartas circulares apreciando a situação política, faziam levantamentos da opinião pública e redigiam centenas de artigos para a imprensa respondendo às fanfarronadas comunistas.
Para descobrir como funcionava no Brasil o aparelho subterrâneo treinado por Moscou, o IPES formou seu próprio serviço de informações, uma força-tarefa de investigadores (vários dentro do próprio governo) para reunir, classificar e correlacionar informes sobre a extensão da infiltração vermelha no Brasil.

Propaganda por Panfleto

Os líderes da classe média brasileira, armados com as montanhas de provas reunidas por seus investigadores, puseram-se então a agir. Sua missão: despertar seus tolerantes e cordiais patrícios, cujas condescendentes atitudes políticas eram resumidas muito freqüentemente na frase: “Está certo, ele é comunista, mas é uma boa praça!”
Os anticomunistas organizavam dossiês sobre os chefes comunistas e seus colaboradores, dentro e fora do Governo, e distribuíram-nos largamente entre os líderes da resistência e os jornais. Eles visavam principalmente à crescentes classe assalariada do País, a grande sofredora com a galopante inflação.
Diretores de organizações comerciais e de fábricas convocavam reuniões regulares dos empregados, discutiam o significado oculto dos acontecimentos correntes, davam-lhes panfletos. Um livrinho barato, escrito por André Gama, dono de uma pequena fábrica de Petrópolis, e intitulado “Nossos Males e Seus Remédios”, teve uma circulação superior a um milhão de exemplares. Outro documento, escrito em linguagem simples, explicava como o sistema democrático funciona melhor do que outro qualquer, detalhava as tragédias da Hungria e de Cuba, e avisava: “Está acontecendo aqui.”
A distribuição desse e de outros materiais anti –comunistas a princípio foi clandestina, depois tornou-se ostensiva. Os lojistas punham os folhetos denunciadores dentro de embrulhos e sacos de compras. Os ascensoristas davam-nos a passageiros que se queixavam da situação. Os barbeiros punham-nos dentro de revistas que eram lidas pelos fregueses que esperavam a vez. Um tipógrafo do Rio imprimiu secretamente 50 000 cartazes com caricaturas de Fidel Castro fustigando seu povo e a legenda: “Você quer viver sob a chibata dos comunistas?” À noite mandou vários ajudantes colocá-los em lugares públicos.
Os contra-revolucionários da classe média do Brasil pagavam pelo tempo no rádio e na televisão para divulgarem suas revelações. Quando a pressão do Governo fechou muitas estações de radio e TV a todos menos aos mais radicais propagandistas, eles formaram sua própria “Rede da Democracia” de mais de 100 estações em todo o Brasil. De outubro de 1963 até a Revolução, as estações dessa rede, organizada por João Calmon, diretor dos Diários Associados, iam para o ar na mesma hora em que o esquerdista Leonel Brizola arengava ao público. (Detido após a Revolução e perguntado por que falhara o golpe vermelho, o General Assis Brasil, o esquerdista chefe do Gabinete Militar do Presidente Goulart, deixou escapar: “Aquela desgraçada rede de radio e TV, assustando a opinião pública e provocando todas aquela marchas de mulheres.”)

Os investigadores não descobriram apenas o que tinha acontecido, mas também o que estava para acontecer. Adotando as táticas dos próprios vermelhos, trabalhadores infiltravam-se nos altos conselhos dos sindicatos trabalhistas, fingindo-se comunistas, mas denunciando regularmente as maquinações vermelhas. Repetidas vezes os planos dos vermelhos foram desmantelados, quando oradores e escritores da oposição iam para a imprensa e para o radio revelar o que se preparava. Certa feita, os vermelhos estavam discretamente reunindo 5 000 pessoas para uma viagem a Brasília, numa “peregrinação espontânea” para influenciar a ação do Congresso. Quando os anticomunistas denunciaram a manobra dias antes, a “peregrinação” foi cancelada.

A “Corrente de Simpatia”
Quando a sala de estar de dona Amélia não mais pôde acomodar todas as donas-de-casa ansiosas por tomar parte na CAMDE, ela mudou suas reuniões para salões paroquiais de igrejas, formou dezenas de outras pequenas células em casas de família. Cada mulher que comparecia era encarregada de organizar outra reunião com 10 de suas amigas; por sua vez estas tinham de recrutar outras. Para financiar suas atividades, elas economizavam nos orçamentos domésticos e pediam ajuda às amigas com posses. As mulheres da CAMDE insistiam em ação. Formavam comícios de protesto público; ficavam horas diariamente ao telefone; escreviam cartas (certa vez, mais de 30 000) a congressistas para “assumirem posição firme em prol da democracia”. Pressionavam firmas comerciais para que tirassem sua publicidade do jornal Última Hora, punham anúncios em jornais avisando sobre suas reuniões, apareciam em comícios públicos para discutir com esquerdistas e desafiar os agitadores, distribuíam milhões de circulares e livretos preparados pelas organizações democráticas denunciando o namoro do Governo com os vermelhos.
Além disso, produziam literatura própria, especialmente orientada no sentido das preocupações femininas; mais de 200 000 exemplares só de um trabalho, descrevendo o que as mulheres podiam fazer, foram distribuídos pela CAMDE às suas sócias, cada uma devendo tirar cinco cópias e mandá-las a possíveis candidatas a sócias.

Quando o diretor esquerdista dos Correios e Telégrafos vedou a distribuição de mensagens e publicações da CAMDE, dona Amelinha organizou uma força de senhoras estafetas para entregar o material de automóvel, convencendo pilotos de companhias de aviação brasileiras a transportá-lo para lugares distantes.
As donas-de-casa da classe média não se limitaram a seu próprio ambiente. Elas se concentraram, por exemplo, nas mulheres do sindicato dos estivadores, fortemente influenciado pelos vermelhos. “Vocês devem convencer seus maridos”, diziam àquelas mulheres. Muitas o conseguiram, e não poucos foram os estivadores assim convertidos à democracia, comunicando depois às suas esposas: “Não somos mais comunistas!”

A Marcha das Mulheres

Os primeiros a agir foram as mulheres de São Paulo. Ouvindo pelo rádio e TV o comício de 13 de março, centenas de donas-de-casa correram para os telefones para convocar um comício capaz de fazer a demonstração engendrada por Goulart parecer insignificante. Seis dias depois, a 19 de março, as largas avenidas do centro de São Paulo ficaram entupidas pelo que as mulheres denominaram “A Marcha da Família com Deus pela Liberdade”. Apertando livros de oração e rosários contra o peito, mais de 600 000 pessoas marcharam solene e ritmicamente sob pendões anticomunistas. E enquanto elas marchavam, os jornaleiros nas calçadas venderam centenas de milhares de exemplares de jornais contendo na íntegra uma proclamação de mais de 1 000 palavras, previamente preparada pelas mulheres. É dessa proclamação o seguinte trecho:
“Esta nação que Deus nos deu, imensa e maravilhosa como é, está em extremo perigo. Permitimos que homens de ambição ilimitada, sem fé cristã nem escrúpulos, trouxessem para nosso povo a miséria, destruindo nossa economia, perturbando a nossa paz social, criando ódio e desespero. Eles infiltraram o nosso País, o nosso Governo, as nossas Forças Armadas e até nossas Igrejas com servidores do totalitarismo exótico para nós e que tudo destrói… Mãe de Deus, defendei-nos contra a sorte e o sofrimento das mulheres martirizadas de Cuba, da Polônia, da Hungria e de outras nações escravizadas”!
Um espectador classificou a marcha das mulheres em São Paulo como a demonstração mais comovente da história brasileira. Dias depois, foram organizadas marchas semelhantes para várias das principais cidades do País. Nem todos os esforços do governo para desencorajá-las, nem as ameaças da polícia de dissolvê-las conseguiram deter as entusiásticas cruzadas.

Vitória

Pelo meio da tarde de Quarta-feira, 1o de abril, tudo estava terminado, e os lideras da classe média do Brasil estavam nos microfones saudando o colapso do comunismo. Em todas as janelas do Rio esvoaçavam lençóis e toalhas saudando a vitória, e as ruas de todas as grandes cidades do Brasil se encheram de gente alegre e dançando num espírito carnavalesco.
Do Rio Grande do Sul chegou a notícia de que Jango Goulart fugira para o Uruguai. Também escaparam às pressas Brizola, o embaixador de Cuba e chefes graduados dos vermelhos, que dispararam para as fronteiras dos países vizinhos, pularam depressa dentro de aviões rumo a Cuba ou se esconderam em embaixadas amigas de países da Cortina de Ferro.
Navios procedentes da Tcheco-Eslováquia, cheios de mais armas para os revolucionários vermelhos, foram assinalados virando rumo a Havana. E, no Rio, densas nuvens de fumaça subiam dos incineradores da Embaixada Russa, onde grandes quantidades de documentos e papéis foram queimados às pressas.
Como pôde uma nação dividida, de 80 milhões de pessoas, mudar politicamente tão depressa e sem perdas de vidas, em contraste com as carnificinas de circo romano de Cuba, ou da Espanha, onde ambos os lados lutaram tão encarniçadamente durante anos?
O mérito cabe em grande parte ao quadro dos Oficiais do Exército Brasileiro, altamente civilizado, que agiu com tanta lealdade e precisão para pôr cobro à ameaça vermelha de apoderar-se do Governo, pouco antes de chegar ao ponto de derramamento de sangue. Mas como os generais se apressam em admitir, maior mérito ainda cabe aos civis, que, tendo diante dos olhos a lição de Cuba, por mais de dois anos haviam alertado o povo – e no momento culminante deram o sinal aos militares para agirem.
Dois dias depois da Revolução, o Brasil teve um lembrete do que realmente a tornara possível. Dois de abril tinha sido marcado pelas mulheres do CAMDE como a data da “Marcha da Família com deus pela Liberdade”, no Rio de Janeiro. Mas então, com a liberdade conquistada, para que incomodar-se? As mulheres do Rio, todavia, correram aos seus telefones, como suas irmãs de outras cidades haviam feito antes. A marcha teria lugar segundo os planos, mas agora como “marcha de ação de graças a Deus”. Quando até o General Castello Branco, por meio do telefonema de um amigo, aconselhou o cancelamento, temendo violências, dona Amélia Bastos insistiu afirmando: “A marcha demonstrará ao mundo que esta é uma Revolução do povo – um plebiscito em marcha pela verdadeira democracia”.
E assim foi: um oceano de humanidade, totalizando mais de um milhão de pessoas, deslocando-se sob uma tempestade de papéis picados caindo dos arranha-céus ao longo das avenidas do Rio; um exército de paz com bandeiras, dizendo com firmeza e reverência a toda a América do Sul que os brasileiros estavam decididos a permanecer livres. 

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sábado, 2 de julho de 2016

Benefícios do BIM para o planejamento urbano





sexta-feira, 1 de julho de 2016

Internet Comunitária. Provedor Comunitátio

CIDADE INTELIGENTE

1 DADOS DO PROJETO
 
ENTIDADE : INSTITUTO BEM ESTAR BRASIL
PROJETO : Comunidades Digitais – Espaço Virtual de Desenvolvimento Local
CNPJ : 10.393.140/0001-20
ENDEREÇO: RUA DR. CARLOS LACERDA, 198 ALTOS – CENTRO
CIDADE/ESTADO : CAMPOS DOS GOYTACAZES-RJ
E-MAIL:INSTITUTO@BEMESTARBRASIL.ORG.BR
TELEFONE : 22-2726-9178 – 22-8842.0482
PRESIDENTE : MARCELO RODRIGUES SALDANHA DA SILVA
CPF: 041.840.127-60

2 HISTÓRICO, OBJETIVOS E IDEAIS

http://www.bemestarbrasil.org.br/projeto.html
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Campanha Banda Larga é um Direito Seu!

A banda larga no Brasil é ruim, cara e para poucos. Essa situação precisa mudar. É indiscutível que a banda larga configura, hoje e cada vez mais, um meio para a realização de direitos fundamentais, tais como direito à comunicação, direito de participação política, direito de ter voz e existir ao mundo. Em razão disso, não há mais tempo a perder: o Estado precisa garantir que todas as pessoas, independentemente da condição socioeconômica ou da localidade, tenham acesso a um serviço de banda larga de qualidade, barato e rápido. Para isso, apresentamos um manifesto com princípios que devem balizar as ações do Executivo e do Legislativo, sejam elas de regulamentação, regulação ou de políticas públicas para o setor. Esse manifesto lança no Brasil a Campanha Banda Larga é um Direito Seu!

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sábado, 25 de junho de 2016

LIBERDADE -- União Européia


Do FACEBOOK -- "Heliomar Cardoso"

Brasil

👊💀 A REPÚBLICA CAIU E NÓS SABEMOS DISSO!!! VAMOS INVADIR BRASÍLIA À FORÇA!!!
👊💀 O ministro Teori Zavascki (relator dos processos da Lava Jato no Supremo Tribunal Federal), determinou o retorno das investigações (o triplex no Guarujá e o sítio em Atibaia) contra o ex-presidente Lula para o Juiz Federal Sérgio Fernando Moro e ANULOU a VALIDADE (questão de tempo, horas, mais precisamente por causa de duas horas) de PARTE das GRAVAÇÕES oriundas de interceptações telefônicas entre a presidente afastada, Dilma Rousseff, e seu mentor, Lula, na qual há evidente tentativa de OBSTRUÇÃO à JUSTIÇA de primeira instância com o Juiz Sérgio Moro no momento em que Dilma menciona preparar e enviar a papelada (o ardil do termo de posse) para colocar o LULA como ministro e, ao ter foro privilegiado, escaparia da "Torre de Londres" do Moro, ficando bem acolhido no "ilibado e imparcial" STF e Teori, como se não bastasse, não determinou AINDA a abertura de inquérito no STF referente as investigações que envolvem Dilma e Lula, ou seja, NÃO fez nada no que concerne à presidente afastada Dilma Vana Rousseff que possui foro privilegiado e está "MUITO BEM ACOLHIDA" no STF. (...há algo de podre, muito podre, no reino da Dinamarca!)
Teori encaminhou, também, ao Juiz Sérgio Moro, INVESTIGAÇÕES sobre TRÊS EX-MINISTROS de Dilma Vana Rousseff: Edinho Silva (ex-ministro-chefe da Secretaria de Comunicação Social do governo petista), sob suspeição de recebimento de 7,5 milhões de reais de propina da UTC Engenharia para a campanha eleitoral de Dilma em 2014, na delação do dono da empreiteira, Ricardo Pessoa, Jaques Wagner (ex-governador da Bahia, ex-ministro da Defesa e ex-ministro-chefe da Casa Civil) e Ideli Salvatti (ex-ministra-chefe da Secretaria de Relações Institucionais e ex-ministra-chefe da Secretaria de Direitos Humanos), ambos citados, na delação premiada, pelo ex-diretor da Petrobras, Nestor Cerveró, e encaminhou, também, algumas investigações que envolvem o ex-senador (ex-líder do PT no Senado Federal), Delcídio do Amaral, a pedido do procurador-geral da República, Rodrigo Janot.
___Atentem, como de praxe, ao final em que o instituto LULA se pronuncia, defendendo sua escória (uma verdadeira pedra no sapato do jornalismo investigativo)!!! Instituto LULA, teu dia vai chegar também!!!
*** Juiz Federal Sérgio Fernando Moro e Polícia Federal, CONFIAMOS em VOCÊS!!! Peguem os desgraçados!!!

https://www.facebook.com/HelioMarZ7/videos/1020773587970258/
Movimento intervencionista explode no Brasil!



segunda-feira, 28 de março de 2016

Revolução Cultural à brasileira


Revolução cultural à brasileira

Nos anos 1950, cultura e política tiveram ligação de mão dupla que interessava a artistas e ao Partido Comunista
CARLOS HAAG | ED. 206 | ABRIL 2013        

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OLAVO DE CARVALHO - NOVA ERA E NOVO MORALISMO?

                 

Hangout entre o Prof. Olavo de Carvalho e maçons do Avança Brasil

(  os  videos  não   fazem parte da    postagem    de  CARLOS HAAG | )
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CARLOS HAAG | ED. 206 | ABRIL 2013       

Na década de 1950, o Brasil se modernizava e partidos e movimentos de esquerda, bem como movimentos artísticos, acreditavam na possibilidade de uma revolução brasileira, nacional-democrática ou socialista. “Artistas e intelectuais tiveram um papel expressivo na construção da utopia de uma ‘brasilidade revolucionária’, que permitiria realizar as potencialidades de um povo e de uma nação”, diz Marcelo Ridenti, professor de sociologia da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Mas até hoje a compreensão dessa relação, entre política e cultura, é complexa e inclui nomes de peso do panteão cultural que foram comunistas, como: Jorge Amado, Nelson Pereira dos Santos, Caio Prado Jr., Nora Ney, Dias Gomes, Jorge Goulart e Di Cavalcanti, entre outros. “É um problema que não cabe numa equação simples que supõe a militância comunista de artistas e intelectuais como parte de um desejo de transformar seu saber em poder. Tampouco se pode supor que houvesse mera manipulação dos intelectuais pelos dirigentes do Partido Comunista Brasileiro [PCB]”, explica o professor, que analisou a questão no projeto Artistas e intelectuais comunistas na consolidação do campo intelectual e da indústria cultural no Brasil.

“Num momento como o atual, em que as pesquisas evitam a politização dos temas, é importante recuperar como cultura e política se aproximaram num período turbulento como aquele, entre os anos 1950 e 1970”, observa o pesquisador. Segundo Ridenti, vários campos artísticos e intelectuais consolidados a partir da década de 1950 só são pensáveis a partir das lutas em seu interior, em que os comunistas desempenharam um papel importante, por vezes levando os integrantes do PCB ou ex-militantes às posições de maior reconhecimento ou prestígio. Muitos mudaram de convicção política ao longo do tempo. A maioria fez uma autocrítica sobre a sua atuação naquele período, mesmo os que continuaram se identificando como de esquerda ou sendo comunistas. Houve também muita reclamação posterior de que o partido mantinha com eles uma relação “ornamental” ou “instrumental”, ou seja, apenas para angariar prestígio ou divulgar uma linha política, sem falar nas críticas sobre o despotismo da direção, pronta a vigiar o imaginário dos militantes. “Só em parte isso é verdade. Esses artistas só puderam conquistar posições a partir do histórico de militância organizada, que, assim, esteve longe de significar mera manipulação de seus artistas e intelectuais. Era uma relação de mão dupla”, observa o autor.

“De fato, o partido tinha uma linha política estreita e dogmática, dava pouco espaço a seus intelectuais, quase não contribuía para pensar a especificidade da sociedade brasileira, era marcado pelo centralismo e por relações autoritárias. Mas havia contrapartidas que mantiveram os artistas e intelectuais no partido apesar de tudo isso”, fala Ridenti. Para ele, não se deve caricaturar a ação cultural do PCB nos anos 1950, um elemento expressivo constituinte da cultura brasileira. “A indústria cultural ainda não estava de todo estabelecida no país. Com a modernização, muitos artistas e intelectuais estavam em busca de um espaço que não fosse a Igreja ou o Estado, então as principais instituições organizadas nos tempos em que a universidade ainda estava em crescimento”, lembra. Na maioria vindos da classe média que se expandia com a modernização do país, esses intelectuais não cabiam em nenhum dos dois espaços. “O PCB foi uma chance de organização, um fórum de debate cultural e político, que permitia ter acesso a uma rede de revistas pelo Brasil e de contatos no exterior.”
LegitimidadeA organização no partido dava legitimidade a certos grupos e indivíduos que buscavam marcar posição (ou evitar perder prestígio) em suas atividades. “O grande exemplo foi Jorge Amado, que teve seu talento potencializado pela ligação com o PCB, cuja rede de contatos internacionais facilitou a publicação de seus romances em vários países. Por sua vez, ele emprestava o seu prestígio de escritor ao partido e acabou sendo eleito deputado pelo PCB na Constituinte de 1946”, conta Ridenti. No exílio na França, a partir de 1948, aderiu ao movimento internacional pela paz e ganhou notoriedade mundial. “Sem desmerecer o talento de Amado, isso não teria acontecido se ele não fosse ligado ao partido. Foi por meio dessa relação que ele teve acesso a uma rede de contatos em diversos países da Europa e viu seus romances traduzidos em vários idiomas em razão disso. O mesmo aconteceu com Nelson Pereira dos Santos, que foi para a França e outros países com apoio do PCB e pôde conhecer vários cineastas”, diz o pesquisador.
Amado se transformou em divulgador do realismo socialista no Brasil e mesmo quando se afastou do PCB nunca rompeu oficialmente com os comunistas. “Ele saiu à francesa. Só ganhou autonomia como autor depois de Gabriela, cravo e canela(1958)”, fala Ridenti. As recompensas, porém, colocavam dilemas para os artistas, que testemunhavam as perseguições aos militantes dissidentes em escala internacional. “Eles também se inseriam nas redes comunistas como reprodutores do pensamento e da política produzida no centro, não como formuladores originais”, nota o autor. “Realmente, entre os anos 1940 e 1950, durante o realismo socialista, houve um grande controle do partido sobre os artistas e intelectuais brasileiros ligados ao PCB. Mas, no geral, essa relação foi flexível, porque o partido não se interessava muito pela cultura, o que explica por que, nos anos 1970, os artistas tentaram construir uma política cultural para o PCB, que não tinha uma”, lembra o historiador Marcos Napolitano, da Universidade de São Paulo (USP), autor do estudo Políticas culturais e resistência democrática no Brasil nos anos 1970.
“Houve um entusiasmado movimento em que os intelectuais e o partido convergiram para pensar um projeto revolucionário de nação. O partido e os intelectuais de esquerda foram as grandes referências, por exemplo, para os cineastas dispostos a fazer uma arte política e, em tese, politizadora. Infelizmente, o partido poderia ter usado mais e melhor os diagnósticos feitos pelos artistas”, observa a socióloga Célia Tolentino, da Universidade Estadual Paulista (Unesp), de Marília, que estuda o tema em O pensamento social na literatura e no cinema, com apoio da FAPESP. “Os artistas não eram inocentes úteis para o PCB, também ganhavam com essa relação”, nota Ridenti.
Autonomia
A maior ou menor autonomia do partido dependia da carreira paralela à política. Figuras como Dias Gomes ou Oscar Niemeyer, para citar dois exemplos, lembra o pesquisador, não sofreram nenhuma ingerência do PCB em sua vida e obra. Essa influência atingia mais (embora de forma desorganizada) os menos conhecidos. “Assim, se há casos em que o partido foi autoritário com os artistas, fica a pergunta: por que muitos deles seguiram na militância ainda assim? Havia o sentimento de pertencer a uma comunidade que se imaginava na vanguarda mundial e podia dar apoio e organização a artistas e intelectuais em luta por prestígio e poder, distinção e consagração em seus campos de atuação, para si e para o partido”, diz o autor. Com esse movimento, os artistas comunistas prepararam o terreno para a renovação futura. “O Cinema Novo, dos anos 1960, não seria possível sem a história anterior de disputas no campo do cinema fomentada pelos cineastas comunistas”, nota Ridenti.
“O mesmo vale para o desenvolvimento das novelas e da TV brasileira como um todo. Após o golpe de 64, a hegemonia do PCB entre intelectuais e artistas foi cortada e a partir de 1968 eles acabam abrigados na Rede Globo, apesar de a emissora ser partidária da ditadura. Figuras como Dias Gomes, Ferreira Gullar, Gianfrancesco Guarnieri, entre outros, além de encontrarem proteção, viram a TV como uma continuidade programática, acreditavam que era uma forma de falar com o povo. Por isso chegaram a ser rotulados de ‘vendidos’, quando estavam continuando a sua política cultural”, diz o historiador Francisco Alambert, da USP, autor, entre outros, do artigo “Mario Pedrosa: art and revolution”. “Aos poucos, com o desenvolvimento da sociedade civil e da indústria cultural, as classes populares vão assumindo sua voz, não precisando mais de intelectuais falando em nome delas. A produção cultural vai se ligar ao mercado e ao espaço universitário, esvaziando os partidos e a ideia de revolução, rompendo a aproximação entre cultura e política”, diz Ridenti.
“Não se pode, porém, esquecer o que houve no passado. É preciso compreender os dilemas e contradições das figuras humanas daquele tempo que não raro aparecem mitificadas nos escritos sobre elas”, finaliza o pesquisador.

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terça-feira, 22 de março de 2016

Deputado Basegio quer política estadual de produção de etanol amiláceo no RS



O líder da bancada do PDT, deputado Dr. Basegio, protocolou na Assembleia Legislativa o Projeto de Lei 50/2015, que institui a Política Estadual de Produção de Etanol Amiláceo no Rio Grande do Sul. A proposta tem como objetivo regulamentar a produção, industrialização, circulação e a comercialização de sementes/mudas, matérias primas, etanol seus derivados e congêneres, em todo o Estado. São consideradas amiláceas, para os fins desta Lei, as matérias primas resultantes das culturas de sorgo, triticale, batata-doce e arroz AB (arroz gigante, tipo BRSAG35436), sem prejuízo de outras, mediante sua disponibilidade e viabilidade.
Dr. Basegio explica que entre os objetivos principais da proposta está a geração de energia alternativa aos combustíveis fósseis, de forma sustentável e renovável no estado; a autossuficiência do Rio Grande do Sul em etanol e a redução da sua importação; a geração de emprego, renda agrícola industrial e PIB, através da oferta de alternativas de produção e transformação de novas matérias primas, bem como eventuais sobras e descartes de cereais. “É inegável a importância da produção de etanol para a geração de energia combustível no país todo, pois é eixo energético prioritário nacional: no Sudeste e Nordeste, com a produção de cana-de-açúcar, no Sul, com o Biodiesel. Precisamos fortalecer as potencialidades e agricultura do nosso estado”, ressalta o deputado.
Deputado Dr. Basegio
Além dos pontos destacados pelo parlamentar, constam ainda nas diretrizes da iniciativa: incentivos fiscais e creditícios para a cadeia produtiva; incentivo à pesquisa e ao desenvolvimento de tecnologias para produção, uso e expansão da cadeira produtiva do etanol a partir de amiláceas; facilitação do acesso dos insumos necessários ao produtor rural; instituição de políticas de aproveitamento energético possível de gerar com os subprodutos da cadeia produtiva; agilidade nos procedimentos legais, administrativos e ambientais; instituição de procedimentos e instâncias de garantia e regulação entre oferta e demanda de matérias primas amiláceas, bem como o estabelecimento de ações e políticas de preço justo envolvendo a cadeia do etanol; e a garantia da oferta de sementes ou mudas, em conformidade com exigências legais, para a produção das amiláceas.

A cadeia de produção de Etanol de amiláceas, a partir da entrada em vigor do projeto proposto, oferece novas alternativas para o agricultor manter-se na atividade e melhorar sua renda. Além disso, supre uma importante demanda estadual, pois o Estado hoje gasta em torno de R$ 2 bilhões/ano com a importação de mais de um bilhão de litros de Etanol de cana-de-açúcar, desperdiçando cerca de R$ 300 bilhões/ano em ICMS e outras taxas.a fumicultura, por exemplo será uma alternativa para a manutenção de cultivos tradicionais. ******************************* Ana Luisa do Nascimento Assessoria de Comunicação deputado Diógenes Basegio (PDT) Assessoria de Comunicação da Bancada do PDT Assembleia Legislativa do Estado do Rio Grande do Sul 05132102567 // 05199856557

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