quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

Redução de Imposto de Importação

Camex reduz Imposto de Importação para máquinas e equipamentos industriais

28/02/2013
Camex reduz Imposto de Importação para máquinas e equipamentos industriais
(Brasília, 28 de fevereiro) – Foram publicadas hoje, no Diário Oficial da União (DOU), duas novas Resoluções Camex que reduzem temporariamente o Imposto de Importação para equipamentos e máquinas sem produção no Brasil. As reduções aprovadas incentivam investimentos de US$ 3,87 bilhões em indústrias, no país. Ao todo, foram 290 pedidos aprovados, sendo que a Resolução Camex n°16 reduz para 2%, até 31 de dezembro de 2013, as alíquotas para importação de 284 bens de capital (213 novas concessões, e 71 renovações). Já a Resolução Camex n°15 altera o Imposto de Importação para 2%, até 31 de dezembro de 2014, para 6 bens de informática e telecomunicação.
Os principais setores contemplados com os ex-tarifários que fazem parte das duas Resoluções Camex, em relação aos investimentos globais, foram o naval (44,16%), o de geração de energia (14,79%), o siderúrgico (10,26%), e o setor de agroindústria (5,25%).
Os equipamentos com redução de Imposto de Importação serão utilizados em diferentes projetos como a implantação de um estaleiro na área do Complexo do Porto do Açú, na cidade de São João da Barra-RJ; a construção de uma fábrica de moagem de milho com capacidade de 1.500 toneladas por dia, em Castro-PR; a instalação de uma siderúrgica com capacidade de produção inicial de 600 mil toneladas por ano de aço laminado para fabricação de vergalhões, em Caucaia-CE; o aumento da produção de chapas de aço em 500 mil toneladas por ano, em Ipatinga-MG; e a instalação de uma unidade fabril com capacidade produtiva de 60 mil toneladas de tubos soldados e 30 mil toneladas de tubos trefilados em aço carbono, em Salto-SP.
Os equipamentos com redução tarifária serão importados da Alemanha (17,01%),do Japão (13,49%),dos Estados Unidos (13,42%),da Finlândia (10,77%), da Itália (10,59%), da Espanha (8,12%) e da Holanda (6,76%).
O que são ex-tarifários
O regime de ex-tarifário é um mecanismo de estímulo aos investimentos produtivos no país por meio da redução temporária do Imposto de Importação para bens de capital e de informática e telecomunicação, sem produção nacional. O objetivo é aumentar a inovação tecnológica por parte de empresas de diferentes segmentos da economia, produzir efeito multiplicador de emprego e renda, além de desempenhar papel especial no esforço de adequação e melhoria da infraestrutura nacional. O regime serve ainda para estimular os investimentos para o abastecimento do mercado interno de bens de consumo e contribuir para o aumento da competitividade de bens destinados ao mercado externo.
Cabe ao Comitê de Análise de Ex-tarifários (Caex), composto por representantes da Secretaria de Desenvolvimento Produtivo (SDP) do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e da Secretaria-Executiva da Câmara de Comércio Exterior (Camex), a verificação da inexistência de produção nacional, bem como a análise de mérito dos pedidos da indústria em vista dos objetivos pretendidos e dos investimentos envolvidos.

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

É sério Vem aí BOLSA NOVELA!

Brasil pode gastar R$ 1,3 bilhão com "bolsa novela", prevê ministro

Ministro Paulo Bernardo, das Comunicações, explicou estratégias em estudo no governo para fomentar a adoção da TV Digital no País

Paulo Bernardo falou com jornalistas em Barcelona, durante o MWC Foto: Marcus Pinto / Terra
Paulo Bernardo falou com jornalistas em Barcelona, durante o MWC
Foto: Marcus Pinto / Terra
  • Marcus Vinicius Pinto
    Direto de Barcelona
O Brasil pode gastar até R$ 1,3 bilhão com a "bolsa novela", como vem sendo chamada a manobra para acelerar a adoção da TV digital no País, calcula o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo. Em visita ao Mobile World Congress (MWC) 2013, em Barcelona, Bernardo admitiu que o governo pretende rever as metas de implantação da TV Digital no País para acelerar a liberação das frequências hoje utilizadas pelas televisões, para as operadores de telefonia móvel. Para isso acontecer, o governo planeja bancar a compra de conversores e até aparelhos de TV para quem não puder adquirir o seu dentro do novo padrão.

"Claro que teremos que conversar dentro do governo para ver o custo disso, que seria destinado a uma faixa restrita da população", diz o ministro, que estima que cerca de 13 milhões de famílias possam ser beneficiadas com a medida, já chamada de "bolsa novela" na imprensa.

Esse número é baseado nos cadastros do Bolsa Família. Fazendo rápidas contas, Paulo Bernardo estima que o conversor, que segundo ele, custa em média R$ 100, poderia até cair de preço caso o governo tenha interesse na compra, mas ainda assim o custo total da operação seria de R$ 1,3 bilhão.

"Nossa ideia é fazer isso de forma gradativa", diz Bernardo.

Se é interesse do governo desocupar as bandas e precisa ter transmissão e recepção digital, é o governo quem tem que fazer
Paulo Bernardo ministro das Comunicações
​Se por um lado acelera o processo de implantação da TV Digital, por outro lado o governo pode ampliar o prazo de desligamento das TVs analógicas, que está previsto para 2016. "(Podemos) antecipar um pedaço para 2015, e chegar até 2018, mas ainda estamos negociando com a Casa Civil para que publique um novo decreto com essas datas", explicou. Paulo Bernardo disse que a compra dos conversores pode ser feita por leilão ou por outra modalidade que pudesse ser mais rápida e facilitar o processo. "Isso pela necessidade de desocupar logo a faixa", completa.

Em princípio, o governo arcaria com os custos e as operadores não teriam que pagar pela desocupação das bandas usadas pelas TVs, de acordo com o ministro. "Se é interesse do governo desocupar as bandas e precisa ter transmissão e recepção digital, é o governo quem tem que fazer", disse, deixando a discussão aberta na Anatel através de uma audiência pública em cima da portaria sobre o tema já publicada pelo Minisério das Comunicações na semana passada.

Apesar do governo já estar prevendo o edital para o leilão de banda larga na banda de 700 GHZ, hoje utilizadas pelas televisões analógicas, o ministro disse que a migração ainda não está totalmente acertada. "Ainda temos que seguir discutindo com as TVs, garantido que todas elas caibam na reacomodação do sistema e garantimos que vai caber todo mundo disse”, declara, apesar de saber que existem problemas como em Campinas, São Paulo e Rio de Janeiro. "Vamos pegar o mapa Do Brasil, recortar essas áreas e fazer uma definição. o que não posso é fechar as televisões de Campinas", afirmou, se referindo a um estudo feito pela Anatel sobre o problema. "Em certos lugares o sinal da TV Digital é mais fraco que o da análogica e vai precisar de ser arrumado", finaliza.

Postado por: terra.com.br


Opinião   luch.   
Precisamos urgente formar novos lideres políticos, sei que temos muitas pessoas integras e capases.
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